O reajuste dos planos de saúde, pode ser feito de três formas: anual, por sinistralidade ou por faixa etária.
O reajuste anual ocorre para todos os planos, no aniversário do contrato. No caso dos planos contratados por pessoa física (individual ou familiar) é com base na inflação. Para este grupo de planos a Agência Nacional de Saúde (ANS) limita a taxa máxima de reajuste anual.
Já nos planos coletivos, o reajuste é negociado entre a operadora e as empresas ou sindicatos que contratam o plano (planos por adesão). Nesses casos, os reajustes podem ser muito maiores do que os limitados pela ANS. Embora os planos coletivos não tenham o reajuste definido pela ANS, é possível negociar com a operadora ou ainda em caso de reajustes abusivos, é possível recorrer ao Poder Judiciário para obter a redução do valor.
O reajuste pode ser aplicado no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano.
O reajuste por faixa etária ocorre igualmente para os planos individuais ou familiares, planos empresariais ou planos por adesão. Os percentuais, para cada faixa etária, são os seguintes:
0% (até 18 anos);
22,20% (de 19 a 23 anos);
24% (de 24 a 28 anos);
10% (de 29 a 33 anos);
6% (de 34 a 38 anos);
16% (de 39 a 43 anos);
19,54% (de 44 a 48 anos);
16,27% (de 49 a 53 anos);
19% (de 54 a 58 anos);
77% (de 59 anos ou mais). A partir de 59 anos não há mais reajuste por faixa etária
O reajuste por sinistralidade é utilizado por operadoras de planos de saúde para calcular um aumento na mensalidade quando há um desequilíbrio financeiro. Esse desequilíbrio é identificado quando a operadora considera que houve mais atendimentos e sinistros do que o esperado.
Para pequenas e médias empresas (PMEs), com menos de 30 vidas, existe uma regra específica para a aplicação do reajuste por sinistralidade. Neste caso, todas as operadoras e seguradoras devem agrupar os contratos e aplicar o mesmo índice de reajuste para todos os contratos.
Dica de especialista:
É comum grupos familiares contratarem plano empresarial por ser mais barato e ter opções mais atrativas. Porém, diante de reajustes elevados, vale a pena repensar na saída de pessoas com faixa etária a partir de 49 anos para planos específicos para terceira idade (linha Sênior)